segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ideias fascinantes

Excepcionalmente hoje não fui para Vila do Conde, local onde habitualmente trabalho. Em vez disso, fiquei-me por um cliente aqui na Maia que se apanhar trânsito demoro uns cinco minutos a chegar desde casa.
Chegada a hora de almoço e estando tão perto de casa, abandonei os meus colegas à sua sorte, meti-me no carro, abri o vidro, coloquei os óculos de sol na cara e o CD da Leopoldina no leitor. Com o braço de fora a batucar com a ponta dos dedos na chapa o "Foi Na Loja Do Mestre André", fiz-me a essa estrada feliz e contente (eu, não a estrada). Cinco minutos depois estava em casa para almoçar com a F., a Catita e o Joka.
Mas que rica ideia. Que grande ideia. Oba, oba que eu estou tão feliz com a minha ideia. Eu acho até que a ideia foi tão boa que a vou tentar vender...

Os meus colegas não são a melhor companhia do mundo... Mas ao menos são sossegados e deixam-me comer em paz, coitadinhos...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dialéctica

A Rita aprendeu uma coisa nova esta semana. Ela aprendeu a gritar.
A Rita não chora, a Rita não berra, a Rita não esperneia... a Rita grita.
Um grito tão agudo e estridente que até descola os azulejos das paredes. É o tipo de som que só uma "gaja" consegue produzir e que a acompanha pelo resto da vida evoluindo para as birras públicas na infância, para os concertos e aparições públicas dos seus ídolos na juventude e mais tarde para as recepções tardias a maridos embriagados.
Dizem as vizinhas que a Rita vai começar a falar cedo.
Espero de todo o coração que tenham razão e que ela comece a falar acabando de vez com a gritaria. Entretanto enquanto isso não acontece, custava muito ser como os putos nos filmes que sorriem e fazem gugu-dada?